Para estar pronto para elogios, primeiro devemos estar pronto para críticas.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Reino Monera - Bactérias

         O estudo do Reino Monera é nossa próxima investida rumo ao desconhecido. É o primeiro dos cinco reinos dos seres vivos. No reino Monera estão todas as Bactérias (moneras mais evoluídas) e as chamadas Árqueas uma pouco mais primitivas. Mas passaremos a estudar somente o grupo das bactérias.
              As bactérias são seres Unicelulares, ou seja, que são formados de apenas uma célula. Suas células não possuem membrana nuclear delimitando o material genético que se encontra livre no citoplasma, por esse motivo são também chamados de Procariotos (diferentemente as células que possuem membrana nuclear são chamadas de Eucariontes).
A estrutura celular de uma bactéria é bem simples, ela possui externamente uma Parede Celular formada basicamente de proteínas e açúcares (peptidioglicanos) que é responsável por dar forma à bactéria e protegê-la. Logo após, temos uma Membrana Plasmática de composição lipoproteica (proteínas e lipídios) que delimita um Citoplasma, um meio aquoso onde ocorrem a maiorias das reações químicas (Metabolismo) da célula. No citoplasma estão mergulhados os Ribossomos responsáveis pela produção de proteínas (síntese protéica), o material genético DNA chamado também de Nucleóide e por último, um pequeno DNA circular fora do nucleóide que se chama Plasmídeo (característica única nas bactérias). Algumas células bacterianas podem vir com Anexos para sua locomoção como Flagelos e Cílios.
As bactérias são seres que podem tanto viver isolados como em colônias. Com relação às formas isoladas podemos classificá-las em cinco formas: Cocos, Bacilos, Vibrião, Espirilo e Espiroquetas. (Imagem abaixo). Essas bactérias podem se agrupar formando colônias. No caso de colônias de cocos temos os Diplococos, Sarcinas, Estreptococos, Estafilococos. Os bacilos também podem apresentar agrupamentos como Diplobacilo ou ainda como Estreptobacilo.

Sabemos que os seres vivos necessitam de alguns fatores para sobreviver, dentre eles a alimentação. Os seres vivos necessitam de processar substâncias orgânicas para produzir energia e realizar todas as funções vitais à vida.
Quanto a sua forma de nutrição (como se alimentam) as bactérias são classificadas em quatro grupos. As que  utilizam como fonte energia a energia solar e como fonte de carbono o gás carbônico da atmosfera para realizar a fotossíntese são chamadas de Fotoautotróficas. Temos as que utilizam os componentes orgânicos do meio como fonte de carbono e a luminosidade do sol como fonte de energia, essas são chamadas de Fotoheterotróficas. Temos também as bactérias chamadas Quimioautotróficas usam como fonte de energia reações de moléculas que estão no meio e absorve o gás carbônico como fonte de carbono. E por fim, temos ainda as bactérias que usam a energia e átomos de carbono do meio onde vivem essas são chamadas de Quimioheterotróficas. Vou comentar rapidamente sobre algumas bactérias quimioheterotróficas. Essas são dividas em dois grupos as Saprofágicas que decompõem a matéria orgânica morta e são responsáveis pela volta do carbono para a atmosfera, e as Parasitas que obtém esses compostos orgânicos de tecidos corporais de outros seres vivos, geralmente causando doenças.

Todos os seres vivos se alimentam para obter a energia para realizar as funções vitais do organismo. Nesses alimentos, existem moléculas altamente energéticas, como os carboidratos. Na Fotossíntese as plantas capturam o CO2 e Energia Solar transformando-as em carboidratos que possuem energia química em suas ligações e  liberando Oxigênio. Os animais que comem esses carboidratos, no processo de respiração extraem essa energia na presença de Oxigênio e liberam-na dentro das células que a utiliza para sua manutenção liberando como subproduto o CO2 que volta para a atmosfera. A respiração celular é o melhor meio de extrair energia de moléculas orgânicas. Quanto ao tipo de respiração que algumas bactérias fazem elas são classificadas como Aeróbias que somente vivem na presença de Oxigênio, as Anaeróbias Facultativas que podem viver tanto na presença de Oxigênio como na falta dele, e as Anaeróbias Obrigatórias que não toleram ambientes com a presença de oxigênio. As bactérias Aeróbias no final do processo de respiração produzem como produtos das reações o CO2+H2O (água), já as bactérias anaeróbias produzem CO2+substâncias inorgânicas dependendo de que tipo Gênero ela é.
Existem bactérias que são chamadas de fixadoras por ter a capacidade de capturar substâncias da atmosfera. Um exemplo são as chamadas bactérias nitrificantes, elas capturam o N2 atmosférico e fixam no solo na forma de NH3 (amônia), outras bactérias capturam essa amônia e a convertem até a forma NO3- (Nitrato) que é absorvido para as plantas e depois repassado para os herbívoros e assim para toda a cadeia alimentar.

A fermentação é outro processo pelo qual as bactérias podem extrair energia da moléculas orgânicas. Existem basicamente três tipos de fermentação. A Fermentação Alcoólica que são realizadas por certas bactérias e leveduras e origina em sua fermentação álcool etílico e gás carbônico. Algumas bactérias como os Lactobacilus fermentam a lactose do leite originando ácido lático e gás carbônico, esse processo é chamado de Fermentação Lática. A fermentação lática é utilizada na indústria de alimentos para produção de derivados de leite como queijos e iogurtes. Outras bactérias que são utilizadas na indústria são as Acetobacter que convertem o álcool etílico em ácido acético, esse processo faz com que os vinhos expostos ao oxigênio fiquem com o gosto azedo por um processo chamado Fermentação Acética.

Esporogênese
É o processo pelo qual algumas bactérias podem se proteger da ação do meio onde estão, caso esse não seja o apropriado para a sua multiplicação. O esporo é uma estrutura que pode resistir a altas temperaturas, a falta de alimentos e água até que haja as condições necessárias para a sua transformação na forma ativa.
A esporogênese começa com a divisão do nucleóide e então uma parte do DNA bacteriano começa a ser envolto por uma membrana plasmática que depois é coberta por uma parede celular espessa. Essa estrutura é chamada de Endospóro porque é formada dentro do citoplasma. O restante da célula é desidratada e a parede se rompe liberando o Endospóro. As bactérias do gênero Clostridium geralmente produzem esporos, é o caso do Clostridium tetani, a bactéria que causa tétano. Esses esporos penetram pela pele através de lesões. As toxinas liberadas pela bactéria atuam sobre os nervos motores provocando contrações musculares e se não for tratada a tempo o paciente pode morrer por uma parada cardíaca e respiratória. A vacina é utilizada como forma de prevenção.

Reprodução das Bactérias.
As bactérias são seres que se reproduzem de uma forma assexuada por um processo chamado Divisão Binária, onde uma bactéria duplica o seu DNA e se divide ao meio formando duas células filhas. Esse processo pode se completar em apenas 20 mim, explicando o porquê que as bactérias podem se tornar um caso de saúde públíca.

Recombinação Gênica em Bactérias.
As bactérias não apresentam reprodução sexuada mais podem mudar suas características pela recombinação gênica. Existem três processos de recombinação gênica. A Transformação é a primeira delas, que acontece quando a bactéria engloba algum pedaço de DNA de uma bactéria que morreu. A Transdução ocorre quando um bacteriófago parasita um bactéria e na formação de novos vírus o fago carrega um pedaço de DNA bacteriano, esse fago quando parasita uma nova bactéria passa a informação genética para essa célula parasitada, fazendo com que essa bactéria possua características da bactéria anterior. O último caso de recombinação é chamado de Conjugação que consiste na transferência direta de material genético de uma bactéria para outra através de um tubo de proteína chamado de "Pili ou pelo sexual"

É isso ai pessoal até a próxima.



quarta-feira, 24 de março de 2010

Conceitos Básicos em Genética

DNA = Ácido nucléico formado por 2 fitas de nucleotídeos unidas por pontes de hidrogênio.


















CROMOSSOMO= estrutura nuclear formada pela molécula de DNA mais proteínas (histonas) de forma espiralizada, contendo uma sucessão linear de genes e só podendo ser vista durante a divisão celular.

CROMOSSOMOS HOMÓLOGOS = são cromossomos que apresentam o mesmo tamanho, mesma posição do centrômero e a mesma seqüência gênica (Um de origem materna e outro, paterna).

CENTRÔMERO = é a região mais condensada do cromossomo, normalmente no meio deste, onde as cromátides-irmãs entram em contato. Está envolvido na divisão celular mediante o fuso mitótico.
GENE = Fragmento de DNA cromossômico capaz de determinar a síntese de uma proteína.












LOCUS GÊNICO = local do cromossomo ocupado por um gene.

GENES ALELOS: são genes situados no mesmo lócus de cromos homólogos, responsáveis pela determinação de um mesmo caráter.












CÉLULAS HAPLÓIDES OU GAMETAS = são as células QUE SOFRERAM MEIOSE E POSSUEM APENAS METADE DA GARGA GENÉTICA DO INDIVÍDUO (n), responsáveis pela formação dos gametas.

CÉLULAS SOMÁTICAS = todas as células corporais (2n) que possuem o cariótipo completo.


LINHAGEM: conjunto de indivíduos que descendem de um ancestral comum.


LINHAGEM PURA: quando os indivíduos apresentam os caracteres em homozigose.


HOMOZIGOTO: genes alelos iguais, dominantes ou recessivos "AA ou aa", por exemplo.


HETEROZIGOTOS: genes alelos diferentes Aa, Bb por exemplo.

GENÓTIPO: é a constituição genética de um indivíduo

FENÓTIPO: é o resultado da interação do genótipo + influência do meio ambiente.

GERAÇÃO PARENTAL: primeiros indivíduos cruzados de uma prole em estudo.

GERAÇÃO F1: os primeiros descendentes da geração parental.

GERAÇÃO F2: resultado da autofecundação da geração F1.

RETROCRUZAMENTO: é o cruzamento entre um indivíduo de F1 x P.

CRUZAMENTO TESTE: cruzamento entre o indivíduo de F1 x P (recessivo)

GENEALOGIAS OU HEREDOGRAMAS As genealogias são representações, por meio de símbolos convencionados, dos indivíduos de uma família, de maneira a indicar o sexo, a ordem do nascimento, o grau de parentesco etc.

Abaixo temos a legenda dos símbolos mais utilizados na construção de heredogramas.





quinta-feira, 18 de março de 2010

Química da Vida- Parte 1

Como já sabemos, nós fazemos parte da Biosfera que estão contidos os fatores Abióticos (sem vida) e os fatores Bióticos (com vida). Mas uma das principais características dos seres vivos reside no fato desses apresentarem características como:
● São formados basicamente de substâncias orgânicas (compostos formados principalmente de átomos de carbono)
● Esses apresentam metabolismo, que é o conjunto de transformações químicas que acontecem principalmente no interir das células.
● E desenvolvem capacidade de reprodução.

Os seres vivos são um aglomerado de átomos de diferentes tipos, esses átomos formam as moléculas que se unem para a realização de diferentes funções dentro do organismo. Esse aglomerado de moléculas forma a célula que é a menor unidade viva que possui a capacidade de realizar metabolismo e se reproduzir.
Então resumidamente somos formados de moléculas. As moléculas que compõem os seres vivos são divididas em: Moléculas Inorgânicas e Moléculas Orgânicas.
Dentre as moléculas inorgânicas temos os Sais Minerais e a Água e dentre as moléculas orgânicas podemos citar os Carboidratos também chamados de Glicídios, os Lipídios, as Proteínas, as Enzimas que são um grupo de proteínas, as Vitaminas e os Ácidos Nucléicos. Quadro de distribuição de moléculas no organismo.
Os principais átomos que formam essas substâncias são: carbono (C), Nitrogênio (N), Oxigênio (O), Hidrogênio (H), Fósforo (P) e o Enxofre (S).

Sobre os sais minerais é importante saber que são substancias inorgânicas formadas por Íons que são átomos que possuem ou uma carga negativa resultante do ganho de um elétron a mais (ânions) ou uma carga positiva resultante da doação de um elétron para outro átomo esse é então chamado de Cátion. Então temos Íons Negativos chamados de Ânions e Íons positivos chamados de Cátions. O sal de cozinha NaCl ao se separar formam íons de Na+(cátion) e Cl-(ânion). Vários tipos de íons de sais são necessários para o funcionamento do organismo. Um exemplo e o Ca2+(cálcio) participam das reações de coagulação do sangue, no processo de contração muscular e composição principal da estrutura óssea. A osteoporose é uma doença que é causada pela saída de cálcio dos ossos sem a sua devida reposição, isso causa nos ossos a formação de poros que os deixa mais propício a lesões. Diversos íons outros íons são usados pelo organismo como o Mg2+ (magnésio), o Mn2+ (manganês), o Zn2+ (zinco) entre outros. Ainda temos o Na+(sódio) e K+(potássio) participantes integrais da transmissão de informações entre os neurônios com a bomba de sódio e potássio.

A água, outra substância inorgânicas de importância vital. Ela é responsável por aproximadamente 70% do peso corpóreo. A água e formado por um átomo de Oxigênio e ligado nesse estão dois átomos de Hidrogênio. Por apresentar essa composição a água possui algumas características peculiares.

Polaridade – A água é uma substância polar, ou seja, possui dois pólos com cargas opostas. Na extremidade onde está o Oxigênio, ela possui uma carga parcial negativa e do lado onde estão os átomos de hidrogênio possui uma carga parcial positiva. Isso confere a água o titulo de solvente universal, já que ela pode dissolver qualquer molécula, desde que essa tenha ou carga positiva ou negativa. A água só não consegue dissolver as moléculas apolares como os lipídios (óleos). Você já viu, água é óleo não se misturam? Ao colocar uma substância com sal de cozinha em água, ele “some” ou é dissolvido.





Os íons de Na+ Cl- se separam e se ligam por atração eletrostática aos pólos da água (pólo positivo atrai os íons negativos e os pólos negativos atraem os íons positivos). As substâncias que possuem afinidade química com a água são chamadas de Hidrofílicas e as substancias que não possuem afinidade são chamadas de Hidrofóbicas. Como a água é o solvente universal, ela participa de todas as reações que acontecem dentro e fora das células. Essas reações acontecem tanto pela entrada de água na reação (hidrólise) ou pela eliminação de moléculas de água (desidratação).
Moderador de temperatura – As reações em nosso organismo, somente podem acontecer dentro de uma determinada faixa de temperatura. Fora dessa faixa as enzimas que são moléculas responsáveis por acelerar as reações, diminuem o seu potencial de ação, ocorrendo à diminuição gradual das transformações promovidas por essas moléculas. O que acontece que a água evita que variações bruscas de temperatura ocorram no organismo fazendo com que as reações químicas vitais continuem acontecendo. Em casos como febre alta ou queda brusca de temperatura, as células começam a diminuir as reações no seu interior o que ocasiona danos às células, algumas vezes irreversíveis. A característica de moderação de temperatura da água deve-se ao fato de que ela possui um alto ponto de ebulição e de fusão, ou seja, para uma determinada quantidade de água evaporar necessita de fornecer uma grande quantidade de energia ao contrário para congelar necessita de retirar dessa água também um grande quantidade de energia, pois a água possui um alto calor específico.

A água possui outras características peculiares como a coesão e adesão que é a união entre moléculas de água por pontes de hidrogênio. Essa interação mantém as moléculas de água unidas entre si. A água também possui capilaridade que é a capacidade de subir em superfícies hidrofílicas que são parcialmente mergulhadas em água.

Glicídios - Entraremos agora nas chamadas substancias orgânicas. A primeira que estudaremos são os Glicídios ou Carboidratos. São assim chamados porque são formados basicamente de carbono, oxigênio e hidrogênio e porque apresentam proporções equivalentes de átomos de carbono para uma determinada quantidade de moléculas de água, ou seja, para cada átomo de carbono, tem-se uma molécula de água segundo a forma geral C(H2O). São a principal fonte de energia dos seres vivos e estão presentes em diversos alimentos com o Leite, Mel, cana-de-açúcar, frutos e outros. Além da função energética temos os carboidratos de função estrutural como é o caso da celulose nos vegetais, que fazem parte da composição da parede celular. Fazem também parte da composição dos ácidos nucléicos DNA (desoxiribose) e RNA (ribose) esse último também faz parte do ATP, molécula energética das células.
Os Glicídios se classificam em Três tipos básicos: Monossacarídeos, Dissacarídeos e Polissacarídeos.

Os monossacarídeos como o nome já diz, são formados de apenas uma molécula de glicídio ou sacarídeo. Dentre os monossacarídeos temos moléculas formadas por 3 a 7 átomos de carbono. Os monossacarídeos são chamados de trioses (3 carbonos), tetroses (4 carbonos), Pentoses (5 carbonos), Hexoses (6 carbonos) e Heptoses (7 carbonos). Na tabela abaixo mostra os principais tipos de monossacarídeos.












Os dissacarídeos são o agrupamento de dois monossacarídeos através de uma ligação chamada Ligação Glicosídica que é uma reação de desidratação. Dentre os principais dissacarídeos temos a Sacarose (glicose+frutose) presente na cana-de-açúcar que é a matéria prima do açúcar caseiro, a Lactose (glicose+galactose) que está presente no leite e a Maltose (glicose+glicose) fazendo parte da constituição do malte usado na fabricação de bebidas e cervejas.










Polissacarídeos são moléculas de glicídios formados por muitas unidades de monossacarídeos ligados entre si, não apresentam doçura e são as principais fontes de armazenamento de energia dos animais e vegetais e fazem parte da constituição estrutural de vegetais e da carapaça de alguns artrópodes..


Amido – Um polissacarídeo formado por muitas unidades de glicoses do tipo α (alfa) se divide em amilose que não possuem ramificações e amilopectina que possui varias ramificações no decorrer da molécula. É a substancia de reserva energética dos vegetais, alguns produzem e armazenam em raízes (mandioca) em caules (batata inglesa), sementes (milho) e outros. Esse composto é a principal fonte de alimentação dos seres herbívoros.






Glicogênio - Também como o amido é um polímero formado de unidades de glicose com muitas ramificações. Estão presentes nos animais como reserva energética. Quando comemos uma refeição rica em glicose na corrente sanguínea a Insulina capta a glicose e leva até as células. Umas das células que capturam essa glicose são os Hepatócitos no fígado que convertem essas glicoses em glicogênio. Quando o organismo necessita de energia rápida, outro hormônio o Glucagon pega a glicose que é liberada pelo fígado e leva até as células para produção de energia.






Celulose – É uma molécula filamentosa altamente resistente formada por polímeros de glicoses β (beta). Forma a parede celular dos vegetais, é fonte de alimentos para os herbívoros ruminantes como a vaca que não podem digerir a celulose, mas o consegue graças a presença de bactérias presente em seu trato digestivo que liberam uma enzima chamada celulase que consegue quebrar a celulose em glicoses para a utilização na produção de energia desses animais. Como estão presentes na parede celular dos vegetais, os seres humanos não conseguem digerir, mas a sua presença no intestino facilita os movimentos intestinais ajudando na digestão dos nutrientes.

Os carboidratos são moléculas produzidas na fotossíntese pelos vegetais. Essas moléculas são o resultado da fixação do carbono atmosférico pelas plantas. Quando uma planta realiza fotossíntese ela captura CO2+H2O na presença de energia luminosa forma C6H12O6 (glicose) mais O2. Essa glicose participa da formação de todos os outros glicídios que se armazenam nos vegetais. Os Herbívoros comem esses vegetais levando a energia produzida na fotossíntese e como em uma cadeia a energia vai passando de vegetal para animal e de animal para animal. Nos animais ocorre o processo inverso, pela respiração esses animais pegam a C6H12O6 (glicose) + O2 produzem CO2 + ATP(energia)+H2O. Em resumo, a energia solar que foi capturada na fotossíntese passa para as moléculas de glicose e é liberada na forma de ATP no processo de respiração.

Até a próxima

quinta-feira, 11 de março de 2010

Introdução a Genética

A Genética e a parte da biologia que estuda a herança biológica (hereditariedade) que é a transmissão de características de pais para filhos ao longo das gerações. Desde a Grécia antiga, os filósofos já se punham a pensar sobre esse assunto, afinal porque nós parecemos com os nossos pais?

Vários pensamentos foram formulados, como por exemplo, a corrente dos pré-formistas, que diziam que os homens tinham ovos que continha uma pessoa já formada, mas que ainda iria crescer. Por volta de 1750 alguns cientistas descobriram os mecanismos de divisão celular e também as primeiras visualizações do material genético nos cromossomos metafísicos. Mas somente em 1865 Mendel o pai da genética elaborou e escreveu os seus primeiros conceitos sobre herança. Essas anotações somente vieram à tona em 1900 por intermédio de outros cientistas.
Mas para começarmos a genética temos de elucidar alguns mecanismos básicos que são necessários para uma melhor compreensão do assunto.

















Nosso organismo, como a maioria dos seres multicelulares, é formado de dois tipos de células. As células somáticas e as células gaméticas. As primeiras compõem a maioria do nosso organismo e estão presentes em praticamente todos os órgão e sistemas. As outras, são células que estão relacionadas aos processos reprodutivos, ou seja, para a formação de um novo indivíduo tem obrigatoriamente que ocorrer à formação de gametas (espermatozóides ou óvulos). Todas as nossas células possuem cromossomos que nada mais são que DNA enrolados em proteínas chamadas Histonas. Cada cromossomo possui Genes que são pedaços de DNA que podem produzir uma proteína funcional, que expressa então uma determinada característica.

As células somáticas possuem dupla carga cromossômica (2n) e as células gaméticas possuem somente uma carga cromossômica (n) – n quer dizer carga cromossômica, no caso da espécie humana n=23 cromossomos. As células 2n cromossomos são chamadas de Diplóides e as células n cromossomos são chamadas de Haplóides. Então nós somos formados de células diplóides e células haplóides. O processo de divisão celular que gera células diplóides é chamado de Mitose e esse processo acontece para o crescimento do organismo, e a Meiose é o processo de divisão celular que gera células haplóides, dando origem as células reprodutivas ou gametas. Na Meiose, uma célula diplóide 2n cromossomos, se divide e produzem duas células n cromossomos, a primeira continha 46 cromossomos e nas duas ultimas contém 23 cromossomos. Quando ocorre uma fecundação entre um espermatozóide e um óvulo, as células que antes eram n cromossomos n=23, se juntam e formam uma célula chamada Zigoto com 2n cromossomos ou 46 cromossomos sendo que 23 cromossomos são provenientes do pai e 23 cromossomos são provenientes da mãe.

Então as nossas características estão contidas nos Genes que estão na molécula DNA que por sua vez formam os Cromossomos que cada um de nós temos em dose dupla nas células somáticas e em dose única nos gametas.

Em caso de dúvidas postem nos comentários que eu esclareço.
Até a próxima

quarta-feira, 10 de março de 2010

Primeira lei de Mendel

Mendel fez experimentos com ervilhas, escolheu essas plantas por que:
● São fáceis de cultivar
● Suas características são bem distinguíveis e marcantes
● Possuem um ciclo de vida curto, que permite a obtenção de várias gerações em pouco tempo.
● Ao cruzarem diversas variedades, obtém descendentes férteis.
● Facilidade em fazer a polinização
Analisaremos somente uma característica (cor da semente) para essa primeira parte do estudo. Mendel cruzou linhagens puras de ervilhas de sementes amarelas com ervilhas de sementes verdes. Ele chamou essas linhagens puras de Geração P. Como resultado desse cruzamento, Mendel obteve na próxima geração chamada agora de F1, 100% de sementes amarelas, ou seja, todas as sementes dessa geração eram amarelas. Mas por que isso aconteceu, sendo que na geração P tinham sementes verdes? Mendel decidiu cruzar as plantas da geração F1 com elas mesmas, o que ele obteve foi 75% das sementes eram amarelas e 25% eram de sementes verdes Mendel então deduziu que a característica amarela dominava sobre a característica verde, pelo fato da característica verde não aparecer na geração F1 e reaparecer na geração F2 significou que ela de alguma forma não se expressava, mas não era retirada da informação genética da ervilha
Para entendermos o que aconteceu, temos que analisar a formação dos gametas das células reprodutivas. Como falamos antes os gametas são células haplóides que se formam na meiose. As células diplóides possuem Genes em dose dupla e as células haplóides como tem a metade da carga cromossômica possuem somente um exemplar de cada gene. Uma célula diplóide (2n) gera duas células haplóides(n) dividindo os seus genes. Imaginemos que o gene que condiciona o aparecimento da coloração amarela nas ervilhas seja representado pela letra (A) e o gene que condiciona a formação da coloração verde é representado pela letra (a).
Bem, as células somáticas das ervilhas da geração P com coloração amarela (são diplóides) têm a carga genética AA (apresenta duas cargas do gene A) e as células somáticas das ervilhas da geração P com coloração Verde (também diplóides) tem a carga genética aa (possui dupla carga para o gene (a).

















No cruzamento das plantas de ervilhas amarelas (AA) com plantas de ervilhas verdes (aa) formaram-se na geração F1, 100% de ervilhas amarelas, por quê? Os genes de cada planta se separaram formando gametas contendo os genes (A) provenientes das plantas de ervilhas amarelas e gametas contendo os genes (a) provenientes de plantas com ervilhas verdes. Esses genes se juntam na geração F1 e formam plantas com a carga genética (Aa) que contém um gene vindo de plantas com sementes amarelas e um gene vindo de plantas com sementes verdes. Veja a representação do cruzamento no quadro de Punnet.

Mas por que na geração F1 surgiram somente plantas com sementes amarelas, sendo que o gene (a) estava presente? A resposta está nos conceitos de Dominância e Recessividade. O gene (A) é assim representado porque é chamado de gene dominante, ou seja, ele se expressa de qualquer jeito, ao aparecer pelo menos um gene dominante na carga genética do indivíduo, a característica a ele atribuída aparecerá. O Gene recessivo representado por (a) somente se expressa se ele estiver com outro igual a ele. No caso da ervilha a característica verde somente de expressa quando os dois genes (a) estiverem juntos. Então na geração F1 (Aa) todas as sementes eram amarelas por que o gene (A) domina sobre o gene (a).
Já na geração F2 ouve o cruzamento dos indivíduos da geração F1 (Aa) entre si. Nesse caso os gametas que surgiram desses indivíduos, foram gametas (A) e gametas (a), esses se juntaram de acordo com a imagem a seguir.


O genótipo AA forma plantas de ervilhas amarelas = em quatro temos uma AA - 25%
O genótipo Aa forma também plantas de ervilhas amarelas = em quatro temos duas Aa - 50%
O genótipo aa forma plantas de ervilhas verdes = em quatro temos uma aa- 25%
Em quatro sementes temos a formação de 3 amarelas e 1 verde, então falamos que temos uma proporção de 3:1 ou 75% de sementes amarelas e 25% de sementes verdes na geração F2.

Então temos a Primeira lei de Mendel – Cada característica é condicionada por um par de fatores (genes) que se separam na formação dos gametas, e esses são portanto puros.

Agora eu espero as perguntas.

Até mais

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Biologia - Conceitos da Origem da Vida

Biologia é a ciência que estuda a vida e as características fundamentais que a distingui. A propriedade fundamental dos seres vivos está no fato desses somente se originarem de um ser vivo preexistente, o que nega a hipótese da geração espontânea (abiogênese). Os seres vivos, como toda a matéria do planeta, é constituída de átomos. Os seres vivos são constituídos principalmente de átomos de Carbono, Nitrogênio, Oxigênio, Hidrogênio e em menor quantidade os átomos de Fósforo, Enxofre e Potássio dentre outros.
A unidade básica da vida é a Célula, que a menor estrutura capaz de se reproduzir e que tem condições de realizar metabolismo. As células podem ser Procariontes ou Eucariontes. As células procariontes são mais simples e não apresentam envoltório nuclear(núcleo). .
Já as eucariontes são células que se distinguem por apresentarem um envoltório nuclear e estruturas membranosas no seu interior. Quanto ao número de células, os organismos são classificados como unicelular que possui somente uma célula e os pluricelular ou multicelular com mais de uma célula.
Temos no estudo da biologia duas teorias sobre a origem dos organismos vivos, a primeira é a Abiogênese ou teoria da Geração espontânea, que foi desde a antiguidade por Aristóteles até grandes cientistas da idade média como Isaac Newton. A teoria da Abiogênese dizia que a vida poderia surgir de algo inanimado ou sem vida. Um exemplo é que ratos poderiam surgir de panos sujos em um canto qualquer. O que acontece é que os são atraídos para esses panos, é não criados a partir deles. Já a teoria que confrontou a abiogênese, foi a chamada Biogênese, onde a vida só poderia surgir de algo que já possui vida, pela reprodução.

Francesco Redi foi o primeiro cientista que se propôs a confrontar a idéia da abiogênese, com o seu experimento ele provou que as larvas de um corpo em decomposição, são na verdade resultado de ovos de moscas que são atraídas pelo odor da carne em putrefação. Abaixo está a imagem de seu experimento.
Com o descobrimento dos microrganismos, o experimento de Redi foi de novo colocado a prova, pois na análise da carne que se encontrava fechada, foram encontrados microorganismos, o que reforçou a teoria da geração espontânea. Essa discussão se arrastou por muito tempo, até que Louis Pasteur provou definitivamente que um ser vivo não pode surgir de algo sem vida. Pasteur colocou um caldo nutritivo em um balão de fundo chato de vidro e esquentou a parte superior do gargalo e o modelou para ficar em um formato chamado de bico de cisne. Exerceu essa substância a uma temperatura de 75ºC(processo que mais tarde ficou conhecido como Pasteurização). Ao analisar o conteúdo da substância, notou-se que não havia a presença de microrganismos, apesar do bico de cisne ainda ter contato com o ambiente o vapor que se condensava nele impedia a entrada de microrganismos, e quando se quebrava o bico de cisne, depois de um tempo era encontrado microrganismos na mistura, o que provou que esses seres vivos não eram formados pelo caldo, mas eram trazidos pelo ar que agora entrava sem barreiras no balão.



















Mas se um organismo surgiu a partir de outro preexistente, como surgiu o primeiro ser vivo? Para responder essa pergunta que tanto intriga os seres humanos, tomaremos duas vertentes. O Criacionismo e o Evolucionismo. A primeira diz que toda vida fora criada por Deus e essa criação deu origem a diversidade biológica atual. A outra, contida em livros didáticos, diz que ouve uma evolução de moléculas fundamentais dando origem ao primeiro ser vivo que evoluiu constantemente às espécies hoje existentes. Como no vestibular vai ser cobrado a teoria evolucionista de Darwin("O homem que matou Deus), então devemos discutir dentro da ótica evolucionista, não que essa é a minha opinião, mas didaticamente falando é isso que vamos abordar.
Na década de 50, Stanley Miller, na época um estudante de química, construiu um equipamento que tentava reproduzir a atmosfera da terra primitiva. Os cientistas acreditavam que a atmosfera primitiva era formada basicamente de quatro gases principais, Amônia (NH3), Nitrogênio (N2), Metano (CH4) e Vapor de água (H2O). Miller formulou um equipamento que continha a mistura desses gases passando por uma região que era intensamente bombardeada por descargas elétricas (como supostamente acontecia na atmosfera primitiva). O produto da reação desses gases era depositado em uma região inferior onde se retirava uma alíquota para análise. Ao final do experimento, observou-se a presença de aminoácidos a partir dessas reações. Os aminoácidos são unidades menores que compõem as proteínas, que são as principais moléculas encontradas nos seres vivos. O acúmulo dessas substâncias durante milhões de anos levou a formação do que os cientistas chamam de Sopa orgânica. Essas proteínas quando se aglomeravam em volto por moléculas de água davam origem a estruturas chamadas de Coacervados. A partir de então ocorreram modificação nessas proteínas levando a formação de novas moléculas, desenvolvendo assim a autoduplicação o que proporcionou o surgimento da primeira célula. Bem, sabemos que quanto à nutrição dos seres vivos, eles se diferenciam em dois tipos básicos. Os Autotróficos que produzem seu alimento a partir de moléculas inorgânicas e energia do sistema. Já os Heterotróficos não conseguem produzir seu alimento, sendo necessário que esse seja absorvido através da nutrição.
Alguns cientistas dizem que essas primeiras células se nutriam de moléculas do caldo primitivo, utilizadas para produção de energia e crescimento, essa teoria é chamada de Hipótese Heterotrófica. Ao contrário, a Hipótese Autotrófica diz que os primeiros seres produziam seu alimento em processos como a Fotossíntese e a Quimiossíntese.



Até mais...

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

AULA SOBRE VÍRUS

Os vírus são estruturas moleculares simples e não são considerados seres vivos pelo simples fato de não possuir metabolismo e processo de reprodução próprio, característica pela qual os seres vivos são distinguidos. Essas incríveis estruturas são considerados parasitas celulares obrigatórios, por que necessitam de uma estrutura celular (célula) com toda a sua maquinaria, para proceder o seu processo de reprodução. São estruturas formadas basicamente de proteínas e um tipo de ácido nucléico que pode ser DNA ou RNA. Quanto a presença de ácido nucléico, os vírus podem ser classificados como Vírus de DNA ou Vírus de RNA. Dentre os vírus de DNA destaca-se o Bacteriófago, vírus que parasitam células bacterianas e o vírus da hepatite B que atinge células do figado dos seres humanos. Os vírus que possuem RNA, são classificados como RNA(+)que são vírus que possuem uma sequência de RNA que tem a mesma sequência de um RNAm, isso significa que esse RNA já pode ser traduzido em uma proteína víral sem a necessidade da produção de um RNAc(complementar)como exemplo pode-se citar o vírus da Dengue. Temos também os vírus RNA(-) que ao contrário do último descrito, necessita de produzir um RNAc chamado de RNA(+) e que então poderá produzir a partir dele as proteínas virais para a construção de novos vírus. São exemplos desse tipo o vírus da gripe. Temos ainda os Retrovírus, que são vírus que além de possuirem o RNA como material genético, estão acoplados a esse RNA duas enzimas caracteristicas de retrovírus, a Transcriptase Reversa,que é responsavel por sintetizar uma molécula de DNA a partir do RNA viral, e a Integrase que tem a função de ligar o DNA viral produzido pela transcriptase reversa, ao DNA da célula hospedeira. São exemplos de Retrovírus o HIV. Como já foi dito, o bacterióago parasita células bacterianas. Ao entrar em uma célula, o bacteriófago pode fazer dois ciclos que são chamados de ciclo Lítico onde ocorre a produção de novos vírus e o ciclo lisogênico que fomam células contendo o DNA viral que e passado aos seus descendentes, diz então que o vírus está em Latência e a qualquer momento esse vírus pode entrar no ciclo lítico.







Outro grupo de vírus que são importantes para esse estudo, são os chamados retrovírus, cujo principal representante é responsável por uma das mais violentas doenças mundias, a AIDS. Os retrovírus se caracterizam por ter como material genético o RNA ligado a transcriptase reversa. Abaixo um vídeo sobre como e a ação desse vírus nas célula Linfócito T.



Ao entrar na célula pelo reconhecimento dos receptores na membrana, o HIV funde-se a célula hospedeira liberando o capsídio viral, que dentro do citoplasma da célula se rompre liberando o RNA com as enzimas Transcriptase Reversa e Integrase. Imediatamente a Transcriptase reversa começa a sintese de DNA. Produz um das fitas e depois a outra, fazendo uma fita dupla de DNA. Nesse momento a Integrase carrega o DNA viral para o Núcleo, onde liga-o com o DNA celular. A maquinaria célular começa a trabalhar para a produção de RNAm viral a partir do molde de DNA viral acoplado ao DNA celular. Os RNAm são encaminhados para o citoplasma onde se acoplam com o ribossomo da célula hospedeira e começa a síntese de proteínas virais. Essas proteínas produzidas, são encaminhadas para a superfície da célula onde se juntam com o RNA e formam novos capsídios que saem da célula por exocitose dando origem a novos vírus. O vídeo mostra ainda a ação de algumas drogas que inibem esse processo, por provocar a inativação das enzimas responsáveis pela transcrição reversa e sintese de proteínas. Uma outro virus que é importante estudarmos é aquela que causa a gripe. Pelo fato de hoje se discutir muito sobre a gripe suína e que concerteza ainda muito explorado no vestibular. O vírus Influenza passou por um histórico de surtos de doenças e pandemias desde 1900 umas graves outras nem tanto, mais o que interessa saber é porque o vírus H1N1 responsável pela gripe suína apareceu. Bom primeiro é importante sabermos que os vírus podem passar por processos de mutação genica e recombinação genica(mais frequente). O Vírus quando ele infecta um organismo como o homem, o sistema imunológico com o tempo produz anticorpos que se ligam as proteínas de reconhecimento viral na membrana da célula impedindo que aquela determinada forma viral se ligue novamente a célula. Mas o que geralmente acontece são mutações nesses vírus que leva-os a produzir outras proteínas que não foram reconhecidas ainda pelo sistema imunológico gerando então uma outra infecção. Nessa briga quem na maioria das vezes leva a melhor é o sistema imune. Eu disse na maioria! O que aconteceu no caso da gripe suína foi que grupos de vírus que parasitavam humanos e os grupos de vírus que parasitavam aves começaram a parasitar também suínos, possivelmente os dois vírus parasitaram a mesma célula fazendo um processo de recombinação gênica gerando um tipo de vírus novo. Os videos abaixo mostram como isso pode ter acontecido e porque.




Mais os vírus não são somente vilões, estudos demostram que eles foram responsáveis pela evolução de organismos pela recombinação de grande parte do material genético das especies que hoje existem.

Deus concerteza usou os vírus para que ele pudesse criar a diversidade de organismos que hoje existem.

Não posso deixar de falar que o vírus HIV entrou na espécie humana por um ato de promiscuidade do homem, a meu ver - isso não está em nenhum livro didático, mais na biblia - o homem está sofrendo pelo pecado que cometeu, como está escrito em Romanos 1:27(Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão). Deus está entregando ao homem o resultado da suas próprias atitudes de desobediência a Ele.
Os índices de contágio por vírus HIV na época do carnaval aumentam bruscamente e diversas campanhas paleativas são feitas tentando atinguir o público que na verdade precisam de obedecer aos mandamentos de Deus e não usar camisinha.
“O quadro é bastante preocupante, mas o que vemos é apenas comemoração”, afirma Mário Scheffer, da organização não-governamental Pela Vidda. Todos os dias , 97 pessoas se contaminam com o HIV, vírus da aids, e outras 30 morrem por causa da doença. “É como se um ônibus caísse do despenhadeiro diariamente e ninguém se importasse.” A principal forma de transmição do HIV ainda é por meio de relações sexuais que as vezes afeta até o casamento estável por inrresponsabilidade do cônjude, não porque deixou de usar camisinha, mais porque "pulou a cerca" às vezes até com outro homem. O movimento homoxessual insiste na liberdade através do projeto de lei número 122 que trada da homofobia e os políticos estão lavando as mãos para essa discursão pois necessitam de um corpo eleitoral que se fortalesse a cada dia.
Pensem nisso, promiscuidade e pecado, e o salário do pecado é a morte.

Quero deixar bem claro que Deus ama a todos, inclusive os homoxessuais, mais é inaceitável perante Deus pela palavra, as atitudes homossexuais, Deus está pedindo arrependimento e mudança de atitude, e assim "Todo aquele que Nele crê, não pereça, mais tenha a vida eterna"João 3:16

Fiquem com Deus e até a próxima.